sábado, 13 de agosto de 2011

SR. LANGERTON NEVES DA CUNHA E A HISTÓRIA DE UM LIVRO

Langerton Neves da Cunha
Senhor Langerton, antes de desencarnar, como éramos vizinhos, de chácara, em Peirópolis, ele nos disse:

Quero contar a “História de um Livro”, se eu desencarnar antes de realizar este sonho, vou pegar suas “munhecas (mãos)” emprestadas e vou contar.

Acontece que, Sr. Langerton desencarnou, então, querido Sr. Langerton, de onde estiver, vai lá nossa linda história do “LIVRO EURÍPEDES BARSANULFO- O EDUCADOR”.


Livro Eurípedes Barsanulfo O Educador

Sr. Langerton, andava um pouco preocupado com as obras assistenciais, pois que, os locais de atendimento ao público ( farmácia, Centro Espírita, locais de internação ) estavam precisando, em caráter de urgência, de uma reforma. Mas o dinheiro de sua aposentadoria, era pouco para tanto.

Um dia, eu estava na Morada dos Mensageiros da Luz, andando, num entardecer muito lindo, quando, ouvi uma voz que disse: “Filha querida, nos faça um favor, escreva um livro com o nome de “Eurípedes Barsanulfo – O Educador” e entregue para o “Sr. Langerton” para suas considerações e acréscimos, bem como, para manutenção das Obras Espíritas, através da venda destes.”

Então, corri para dentro, assentei-me no computador, e deixei vir as “inspirações”, para minha surpresa, o livro ficou pronto em uma semana. Mas, como entregá-lo para o Sr. Langerton? Ele sempre foi muito sério, comprometido com a Doutrina Espírita Kardecista, e seria muita pretensão minha dizer tudo isto...

Pensei, orei, meditei, e resolvi colocar uma cópia do livro debaixo do braço, e ir até sua residência. Lá chegando, lhe disse: “Sr. Langerton, eu posso até estar doida, ou até mesmo obsediada, mas se isto estiver acontecendo comigo, me interna aqui, e faz um tratamento”.

Então, contei-lhe o ocorrido, e entreguei o livro a ele...

Ele nada disse, ficou em silêncio. Passou um mês, um dia, bem cedinho, Sr. Langerton me chamou, dizendo: “Oi Chefa, levante, eu preciso falar com você”. Ele tinha a mania me chamar assim “Chefa”. Levantei-me, coei um cafezinho, e enquanto tomávamos ele disse: “ Analisei o livro, dei para outros analisarem, realmente, vamos editá-lo, ele é o “maná” que estamos precisando para as reformas.

Sr. Langerton, publicou o livro, e durante muitos meses, conseguia, em suas peregrinações para a capital São Paulo e outras localidades, vender os livros igual água, reformou tudo, e mais ainda. Parecia um milagre, enquanto durou as obras, não faltou dinheiro, tudo, vindo dos livros. Então Sr. Langerton dizia que este livro era o “MANÁ” que desceu das alturas. Tende fé, e nada lhe faltará. Do aparente nada, veio o socorro, para as obras Assistenciais. ALELUIA!


Langerton Neves da Cunha